sexta-feira, 4 de março de 2011

“Mendiga do Amor”

Enfim, não encontro palavras para descrever o que sinto hoje.
Estou super triste, não faço ideia do que fiz para tu simplesmente me ignorares. Sinto me a pior pessoa a face da terra, o meu coração derrete lágrimas de sangue, a minha dor é maior que o Mundo, ninguém a consegue ver, mas eu sinto-a no meu peito rasgado, apenas me apetece desaparecer. Pedi um pouco da tua companhia, não foi pedir muito, mas nem isso me ofereces – te. Não me consigo conter, gotículas de tristeza, de dor, fizeram com que o meu mundo interior deixasse de bater, vive apenas por viver.
O teu desprezo alimenta cada vez mais esta pena moral, que me apaga, me sufoca e me derrete deixando me num ser quase invisível.
Sentimentos incontroláveis, difíceis de digerir….
Sabes…
Vejo me numa mendiga do amor, a proclamar por alguém que ama, por alguém que lhe disse adeus quando se foi embora e a deixou para ali jogada sem eira nem beira (alone).
Ocultei sentimentos perdidos na minha alma, em que a minha consciência mais íntima me revelou que meus dedos choram por ti, que os meus olhos perdem cor, brilho quando estou longe de ti.
Choro por quem não esqueci em noites de solidão, e em dias cinzentos e chuvosos, pedindo a tua presença e um abraço.
Guardo de ti só e apenas o melhor, mesmo que te entregues a um novo amor, o teu lugar estará guardado e saberás onde estarei e me encontrar.
Estarei por ai algures a olhar para ti, pedindo uma esmola pelo teu amor.
Não consigo dizer mais nada, apenas que aprendi…..


                                               03/03/2011       21h46m

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