quinta-feira, 10 de março de 2011

até amanhecer…

Um forte aperto no coração, um aperto com intromissão, fez-me sentir que alguma coisa não estaria bem!
Nesse momento, um derrame, uma lágrima silenciosa cai, cai sem pedir, sem ser chamada, mas querendo me dizer algo.
Algo que nem por entre o silêncio da noite consegui descobrir!
Que quererá dizer este aperto?
Refutei, que me pudesse estar a afastar de ti, viver com a tua ausência, vivendo apenas da tua lembrança, contudo sei que é essa a realidade.
Sinto me mais livre, mais solta, não estou tão presa a um sentimento, que me vem sugando o pensamento na escuridão infinita.
Será um aperto da minha alma, que vagueia penando por esta vida, á espera que um novo rumo, uma nova rota apareça no meu longo caminho a percorrer!
Indeferi, um ruído que padece, da fraqueza de uma voz secreta, que me sussurra baixinho ao ouvido.
Retira te, contradiz o que te magoa, o que te derrete, o que te congela, o que faz de ti um ser sem chão para caminhar….
Conflito que renasceu, fiz de tudo para que desse certo, para que se torna-se realidade, para quê?
Para balançar sem ter baloiço, para remar sem remos nem barco, para amar sem alcançar….
Pensei não conseguir resistir, mas o facto, é que consegui confiar, consegui opor-me, consegui lutar, o tempo é dono do mundo, é com o tempo que na ausência de algo, vamos sentindo cada vez menos falta, menos saudade.
Falei baixinho para mim, vamos  tentar dormir, aconcheguei a almofada a meu rosto, saboreou cada lágrima que derramei, cada suspiro que dei, até amanhecer….


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